terça-feira, 1 de março de 2011

Criada em 2002, a Associação Cultural Caburé reúne pesquisadores, artistas e gestores culturais, e tem entre suas linhas de atuação a pesquisa e o registro de expressões relevantes da cultura brasileira, a criação artística, a produção cultural, a elaboração e edição de livros, filmes, vídeos e discos, a capacitação e mobilização comunitárias e a participação em debates sobre políticas públicas. Desde sua fundação, a Associação Cultural Caburé tem realizado regularmente projetos na área da cultura popular e do patrimônio imaterial. Em 2003, participou da fundação do Fórum de Culturas Populares e Indígenas e Patrimônio Imaterial do Rio de Janeiro.  É produtora fonográfica filiada à AMAR-SOMBRÁS (Associação de Músicos, Arranjadores e Regentes – Sociedade Musical Brasileira) e está inscrita como editora no ISBN sob o nº 99314.

Principais projetos:

"Instrução do Processo de Registro do Fandango Caiçara como Patrimônio Brasileiro" pesquisa e edição de documentários (IPHAN / 2010 e 2011)

"Instrumentos musicais do Fandango Caiçara" exposição itinerante por cidades do Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro (Centro Nacional de Cultural Popular / IPHAN, 2010 e 2011)

“Epifanias” – série musical (Centro Cultural Banco do Brasil DF/2009)

Na Ponta do Verso: Poesia de Improviso no Brasil” – Pesquisa e publicação de Livro CD (Ministério da Cultura /2008)

Cazumba: Arte do Maranhão exposição (Grande Galeria da Caixa Cultural RJ /2008)
    
Artesania Sonora – série musical (Centro Cultural Banco do Brasil SP/2006)

Museu Vivo do Fandango” – Fomento ao Fandango Caiçara por meio de diversas ações, além da publicação de livro e CD duplo (Programa PETROBRAS Cultural SP e PR / 2005 a 2006)

 “Samba Guardado – série musical (Centro Cultural Banco do Brasil  RJ/2006)

 “Brasil de Todos os Sambas – série musical (Centro Cultural Banco do Brasil SP/2005 e RJ/2004)

Caixeiras do Divino Espírito Santo” – Pesquisa e publicação de livro/CD duplo (Vale do Rio Doce-2005)

Careta de Cazumba” – Pesquisa e publicação de livro (Programa PETROBRAS Cultural-2004/2005)

Na Ponta do Verso – série musical (Centro Cultural Banco do Brasil -RJ/2005)

Rabequeiros– série musical (Centro Cultural Banco do Brasil -RJ/2002)

Parcerias:

"A bandeira e a máscara: a circulação de objetos rituais nas folias de reis" –livro de Daniel Bitter. Com Editora 7 letras, Editora UFRJ e Centro Nacional Cultura Popular / IPHAN (2010).

"Registro do Teatro de Bonecos Popular do Nordeste do Brasil: Mamulengo, Babau, João Redondo, Cassimiro Coco" – IPHAN e diversas associações (2007 a atual)

I e II Encontro de Fandango e Cultura Caiçara (Guaraqueçaba, PR, 2006 e 2008) – com diversas entidades do litoral Sul e Sudeste.

Ponto de Cultura Casa de Fandango de Guaraqueçaba (edital 2005) - com a Associação dos Fandangueiros do Município de Guaraqueçaba (Guaraqueçaba, PR)

Ponto de Cultura Centro de Cultura Caiçara de Barra do Ribeira (edital 2004) - com a Associação dos Jovens da Juréia (Iguape, SP)

Equipe associada

Adriana Schneider Alcure. Atriz, diretora e pesquisadora teatral. Formada em jornalismo pela PUC-RJ (1994), Mestre em Teatro pela UNIRIO (2001) e Doutora em antropologia pelo IFCS/UFRJ (2007).  Professora do curso de Direção Teatral - ECO da UFRJ. Atualmente integra a pesquisa de inventário para registro do Mamulengo como bem cultural pelo IPHAN. Em 2005 e 2006 ganhou bolsa de doutorado sanduíche DAAD/CNPq para estudar em Berlim, na Alemanha. Em abril de 2006 recebeu bolsa de estudos para pesquisar nos arquivos do “Institut International de la Marionnette” em Charleville-Mézières, na França. Em 2008, realizou pesquisa de Pós-Doutorado com bolsa CNPq, vinculada ao Laboratório de Estudos sobre o Cômico CLA / UNRIO, com a pesquisa: "As danças características no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX: o lundu de Maria Baderna.".É brincante do Boi Cascudo, brinquedo popular inspirado na tradição do boi, que se apresenta em espaços públicos do Rio de Janeiro desde 1998, tendo viajado pelo interior de Pernambuco e Ceará, em julho de 2001, pelo Projeto Palco Giratório do SESC. Desde 2002 integra o grupo Pedras onde participou do espetáculo “Restin” como atriz, em 2004 dirigiu e fez a dramaturgia do espetáculo “O Muro” e, em 2010 e 2011, dirigiu, fez a dramaturgia e atuou no espetáculo "O reino do mar sem fim".

Alexandre Pimentel. Produtor cultural e geógrafo formado pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Geografia pela mesma Universidade. Idealizador e diretor artístico de diversos projetos musicais realizados no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e de São Paulo, como “Artesania Sonora” (CCBB-SP/2006), “Samba Guardado” (CCBB-RJ/2006), “Brasil de Todos os Sambas” (CCBB-SP/2005 e CCBB-RJ/2004), “Rabequeiros” (CCBB-RJ/2002) e “Viola Brasileira” (CCBB-RJ/2000). Coordenou diversos projetos como a Escola Portátil de Música (Instituto Jacob do Bandolim/Sarau-RJ/2002-2004) e os "Festivais de Inverno do RJ" (Sesc RJ/Dell´Arte-RJ/ 2002-2003).  Foi produtor da Sala Sidney Miller (Funarte-RJ/2000) e do Teatro de Arena (RJ/1998). Coordenou e idealizou os projetos “Na Ponta do Verso: Poesia de Improviso no Brasil” (2008), pelo qual organizou um livro e um CD e “Museu Vivo do Fandango” (2004), pelo qual organizou um livro, um site e um CD duplo.
 
Daniel Bitter. Antropólogo e músico. Doutor em Antropologia Cultural pelo IFCS, UFRJ, 2008, e mestre em História da Arte pela Escola de Belas Artes, UFRJ, 2000. Seu tese de doutorado, sobre as Bandeiras das Folias de Reis recebeu em 2008 o 1º lugar no Prêmio Silvio Romero concedido pelo CNCP/ IPHAN. Professor do Departamento de Antropologia da Universidade Federal Fluminense. É pesquisador, com destaque para temáticas sobre folias de Reis, cultura material e arte popular. Pesquisador do dossiê para registro do ofício de tacacazeira na região norte. Foi professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, assumindo as disciplinas de folclore brasileiro I e II. 2000 – 2001. É também músico, integrante do Gesta, grupo instrumental que desenvolve trabalho de recriação sobre a música tradicional brasileira, lançando CD em 2004. 

Daniella Gramani. Musicista e pesquisadora. Formada em Educação Artística, com habilitação em Música pela FAP (Faculdade de Artes do Paraná), onde também obteve o título de especialista no Curso de Fundamentos da MPB. Mestre em Música pela Universidade Federal do Paraná, com pesquisa sobre fandango. Professora de Canto Popular da UFPB. Foi durante dois anos professora da FAP da graduação e é professora convidada do módulo Ritmos Brasileiros na pós-graduação da FAP. Foi integrante dos grupos "Noivas do Allfreeddo" e do grupo Mundaréu. Daniella Gramani é organizadora do livro "Rabeca o som inesperado" lançado em 2003, e uma das autoras do livro “Museu Vivo do Fandango” (Associação Cultural Caburé/2006), projeto no qual também desempenhou a função de coordenadora no estado do Paraná.

Edmundo Pereira. Antropólogo, músico  e etnomusicólogo. Doutor e Mestre em antropologia social pelo Museu Nacional/UFRJ. É professor  adjunto do Departamento de Antropologia da UFRN e, desde 2000, é pesquisador do LACED - Laboratório de Pesquisas em Cultura, Etnicidade e Desenvolvimento - Museu Nacional/UFRJ. Foi professor do Instituto de Artes da UERJ (2003). Tem diversos trabalhos publicados nas áreas de etnologia indígena e etnomusicologia. É membro da Associação Brasileira de Antropologia, da Associação Brasileira de Etnomusicologia e do International Council of Traditional Music. Junto com Gustavo Pacheco produziu os CDs “Ilê Omolu Oxum: cantigas e toques para os orixás” e “Rondônia 1912: as gravações históricas de Roquette-Pinto”, além de idealizar e coordenar o projeto Coleção Documentos Sonoros do Museu Nacional (Programa Petrobras Música/2002). Participou das pesquisas e gravações de campo do projeto “Museu Vivo do Fandango”.

Gustavo Pacheco. Antropólogo, etnomusicólogo e diplomata. Doutor em Antropologia pelo Museu Nacional/UFRJ. Foi pesquisador de processos de inventário do patrimônio imaterial pelo CNFCP/Funarte (2001/2002) e do LACED/Museu Nacional/UFRJ (2000/2006) e professor do Departamento de História da PUC-Rio (1997) e do Instituto de Artes da UERJ (2002/2003). Tem diversos trabalhos publicados nas áreas de antropologia da religião, etnomusicologia e cultura popular, dentre os quais o livro-CD “Caixeiras do Divino Espírito de São Luís do Maranhão” e os CDs “Ilê Omolu Oxum: cantigas e toques para os orixás” e “Rondônia 1912: as gravações históricas de Roquette-Pinto”. Idealizador e coordenador dos projetos “Coleção Documentos Sonoros do Museu Nacional” (Programa Petrobras Música/2002) e “Memória do Jongo: as gravações históricas de Stanley Stein”, (Programa Petrobras Cultural/2005). Idealizador e diretor artístico da série “Brasil de Todos os Sambas” (CCBB-RJ/2004 CCBB-SP/2005). Membro da Associação Brasileira de Antropologia e do International Council of Traditional Music. Membro fundador da Associação Brasileira de Etnomusicologia. Sua tese de doutorado, “Brinquedo de Cura: um estudo sobre a pajelança maranhense”, recebeu o 2º lugar no Prêmio Sílvio Romero/2005 do CNFCP/IPHAN. 

Joana Corrêa. Gestora cultural e pesquisadora. Formada em Produção Cultural pela UFF. Especialista em Gestão Cultural pela UCAM/RJ e em Políticas Públicas pela UFRJ. Mestranda do Programa de Sociologia e Antropologia da UFRJ. Idealizou e coordenou diversos projetos no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro e de Brasília, como “Armorial” (CCBB DF/2007 e RJ/2008), “Na Ponta do Verso” (CCBB-RJ/2005), “Diálogos Sobre o Popular” (CCBB-DF/2005) e "Arte da África - Brasil" (CCBB-RJ/2003). Integra o Fórum de Culturas Populares, Indígenas e Patrimônio Imaterial do RJ e participou do Grupo de Trabalho que organizou o I Seminário Nacional Para as Culturas Populares (MinC - DF, 2005). Coordenou e idealizou os projetos “Na Ponta do Verso: Poesia de Improviso no Brasil” (2008), pelo qual organizou um livro e um CD e “Museu Vivo do Fandango” (2004), pelo qual organizou um circuito de visitação e fomento ao fandango, um livro, um site e um CD duplo.  Desde 2004 atua na coordenação de projetos e desenvolvimento institucional do Museu Casa do Pontal. Coordenou cursos de elaboração e gestão de projetos culturais para comunidades e grupos participantes do Plano de Salvaguarda do Jongo do Sudeste (CNCP/IPHAN) e ligadas ao Fandango Caiçara. Foi professora da da graduação em Produção Cultural da Universidade Cândido Mendes. É sócia da Fulô Projetos de Cultura.

Luís Filipe de Lima.  Músico e jornalista. É doutor e mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ, com pesquisas sobre o choro e a música do candomblé, ambas orientadas por Muniz Sodré. Com este autor, escreveu "Um Vento Sagrado" (Mauad, 1996). É idealizador, roteirista, arranjador e diretor geral de séries de shows realizadas nos CCBBs do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Brasília, entre elas "Partido Alto, Samba de Fato" (2003), "Sete Cordas, um violão brasileiro" (2003), "Lupicínio" (2003 e 2004), "Lamartine em Revista" (2004), "Ismael Silva: Deixa Falar" (2005), "Samba Guardado" (2006), "Samba de Breque e Outras Bossas” (2006). É produtor musical de discos de samba, choro e MPB. Fez a trilha sonora de "O poeta da Vila", longa de Ricardo Van Steen.

Maria Clara Abreu. Mestre em Filosofia pela PUC-RJ na área de estética e filosofia contemporânea. Desde 2002, trabalha como assistente de direção em publicidade e longa metragem para diversas produtoras como a  conspiração filmes e O2 filmes. Trabalhou com os diretores Júlio Bressane no filme "Cleopatra",  Andrucha Waddington no filme " Casa de Areia" Paulo Morelli no filme "Cidade dos Homens", Cao Hambúrguer na série "Filhos do Carnaval" produzida pelo HBO. Tem realizado diversos trabalhos na área de  Cultura Popular como as Exposições "Teatro do Riso: Mamulengo de Mestre Zé Lopes" (1998)  e "Rabecas de Mané Pitunga" (2001) na Sala do Artista Popular no Museu de Folclore Edison Carneiro (Rio de Janeiro) e o Livro e CD "Caixeiras do Espírito Santo de São Luís do Maranhão" (Caburé, 2005).

Maria Mazzillo. Fotógrafa e designer. Formada em Desenho Industrial pela PUC Rio. Idealizadora, fotógrafa e produtora do projeto Careta de Cazumba realizado pela Associação Cultural Caburé e patrocinado pela Petrobras. Fotógrafa do  projeto Tradições Musicais Kaxinawá realizado pela CPI- Comissão Pró índio do Acre e pela OPIAC- Organização dos Professores Indígenas do Acre e patrocinado pelo IPHAN. Produtora do Lançamento do CD "Caixeiras da Casa Fanti-Ashanti Tocam e Cantam para o Divino - Documentos Sonoros Brasileiros Acervo Cachuera! 5" no Rio de Janeiro. Produtora de arte freelancer para filmes das produtoras Conspiração Filmes, Zohar Cinema e Comunicação, Cine Cinematográfica, entre outras.